quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Vida Madrasta!



Caracóis acorda de manhã, relativamente cedo, e limpa a casa toda, quarto, sala, cozinha, casa de banho, corredor…

Toma um banho, em água gelada, daqueles em que apetece chamar filho da p*** ao gajo que ficou de mudar a botija de gás há quase um mês e sai de casa para almoçar fora porque sem gás fica difícil.

Amiga do ambiente e da carteira, Caracóis olha para o carro e pensa: vou a pé se não tenho que pagar estacionamento no centro e isso fica caro e até está um dia fixe. Anda a pé 15 minutos em passo rápido e com o portátil ao ombro até chegar ao centro toda esbaforida.

Depois de várias tentativas de ligar a pessoas que não atendem, confiante de que se lembrariam do que tinham combinado há 3 dias, Caracóis vai ter ao café e espera meia hora pelos amiguinhos.

Passada meia hora e sem amiguinhos, Caracóis decide ligar novamente para todos, numa tentativa frustrada do dia ser mais produtivo do que a limpeza da casa.

Do lado de fora da porta do café começa a chover torrencialmente e a trovoar. Com a sua atitude positiva Caracóis decide ficar no café até a chuva abrandar.

Uma hora e meia mais tarde, a chover torrencialmente e a ameaçar ficar pior, Caracóis sai do café e volta para casa (imagem da Caracóis a correr com uma bolsa enorme de um lado e a mala do portátil do outro, a tentar manter o capucho do casaco na cabeça)

Caracóis chega a casa totalmente encharcada e patinha a casa limpa… Não podendo reclamar com ninguém visto ter sido a própria a sujar de novo, decide entrar no blogue e destilar ódio contra aqueles filhos das putas, paneleiros de merda que tem memória de peixe e a quem havia de dar uma alta diarreia neste preciso momento, que não apareceram ao que tinham combinado.

Por causa da chuva, os planos para a noite são também postos em causa.

Entretanto Caracóis apercebe-se que já não escreve há quase 3 meses e que se esqueceu de assinalar os dois anos de existência do blogue e que as “pachachas” lideram o top de pesquisas e visualizações do último mês.

(Peço desculpa a quem costuma ler, vou tentar andar mais por aqui)

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Boas Festas!

Só para ninguém poder dizer "ah e tal, aquela gaja é uma antipática...", Bom Natal para todos!
E já agora, caso aqui a menina não tenha tempo, tenham sejam felizes em 2013 :)

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Ainda bem que ninguém nos pode ler os pensamentos!

É que eu sou uma daquelas pessoas, acreditem que não sou a única, que ao fim de uma horinha de convivencia tem a mania de traçar o perfil sexual do individuo com quem está a conversar. E antes de me chamarem galdéria e essas coisas todas, eu aviso já que o faço mesmo sem ter nenhuma intensão sexual com aquela pessoa, até em raparigas eu já fiz isto...

E isto a vezes é incomodativo porque a pessoa com quem estou até pode estar a falar da coisa mais séria do mundo, que na minha mente passam imagens extremamente sexuais e perguntas do genero "será que ele é bom na cama ou é daqueles que é preciso ensinar muito?", "é do tipo egoista que só pensa nele e depois vira para o lado e dorme?", "gosta de comandar ou de ser comandado?"

Claro que voces a esta hora já estão a perguntar como é que eu respondo àquelas perguntas e respondo-vos : pela entoação que dá as frases, pelo "ar" da pessoa e pelas atitudes dela, caso conheça há mais tempo. Por exemplo um rapaz assim mais para o resmungão, de certeza que na hora do bem-bom quem manda é ele.

Mas ainda bem que ninguém nos pode ler os pensamentos. Já viram o que era se nos tirassem essa privacidade?

É que se isso fosse possivel hoje de manhã o homem do banco era bem capaz de me reponder "ó menina, olhe lá que eu sou casado..."

domingo, 21 de outubro de 2012

Somos pessoas diferentes!




G: - Ah e tal, isto para facilitar levavas o carro contigo e amanhã voltavas sozinha...Tens carta?
Caracóis : - Tenho!
G: - E sabes conduzir?

Obrigada irmã mais velha por teres destruído mais de 25% dos carros que te emprestaram...

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Voltei!!!

Pessoas (se alguém ainda aqui parar para ler), eu não morri... ás vezes bem que me apetecia desaparecer e só voltar quando o mundo fosse mais bonito, mas para já não foi isso que aconteceu.
A luta por um país melhor, por políticas diferentes e por um futuro digno consome-me cada vez mais o tempo, mas é um tempo bem gasto e que me realiza.
Nunca ia conseguir ficar calada e quieta perante esta ofensiva e sinto-me realmente feliz por poder participar nesta luta pela dignidade e pela felicidade de todos!
Mas prometo que vou tentar tirar uns minutos para as parvoices do blog, até porque rir também faz falta...

terça-feira, 28 de agosto de 2012

A Festa!


Eu sei que não escrevo nada nem dou noticias há quase um mês e que entretanto andou um príncipe nu por ai e aprovaram o código de trabalho e querem privatizar a RTP2 e mais uma catrefada de coisas más sobre as quais nem me deu vontade de escrever.

Do príncipe nu quis eu lá saber, tenho um que se despe só para mim e ainda faz coisas mais engraçadas. Do código de trabalho já li e escrevi (não aqui no blog) tanta coisa que a quem ainda acredita que é com estas políticas que se sai do buraco só me apetece dizer coisas demasiado agressivas que não vou escrever aqui. Da privatização da RTP o único comentário que faço é “já agora privatizem também o ar…”

O que eu quero saber mesmo, que sinto falta e que preciso para me dar ânimo nesta luta é a Festa! A Festa do Avante não é uma festa qualquer. A Festa tem cultura! A Festa tem teatro, tem música, tem dança, tem desporto, tem ciência, tem cinema, tem literatura, tem gastronomia, tem artesanato, tem história, tem luta, tem alegria, tem trabalho, tem camaradagem, tem um ambiente especial e único. A Festa é única, a Festa é minha e é de todos. 



Eu só quero voltar à Quinta da Atalaia no dia 7, ver aquele mundo e poder dizer quase a chorar “Eu ajudei a construir isto!” E quem me lê neste momento está a pensar “que louca…” mas só quem vive a Festa e quem participa na sua construção nas Jornadas de Trabalho, quem partilha os mesmos ideais vai entender a sensação inexplicável que eu tenho quando entro na Atalaia na Sexta-Feira e vejo a Festa construída do cimo da rampa.